O pior é saber cada coisinha de você. Saber que você ama cachorros, é extremamente idiota quando quer, ama me irritar, não troca uma pizza por nada, e ainda gosta de desenhar. O pior é saber que você não sabe nada sobre mim. Ou talvez saiba, mas está aí dentro, esquecido. O pior é me sentir culpada por pensar tanto em tanta coisa que planejamos. Fazer planos é uma droga. Dá uma vontade de viver tudo aquilo, mas não tem como fazer isso sozinha. O pior é que a tua ausência machuca. Teu silêncio machuca. Tua frieza machuca.Tua falta de interesse em qualquer coisa que eu fale, machuca mais ainda. E as tuas respostas curtas… Tuas respostas curtas são uma droga. O pior é imaginar que agora você deve estar comendo uma porcaria, e sem essa de mudar teus hábitos alimentares: queria estar do teu lado e devorar um monte de coisa gordurosa. O pior é sentir tua falta e ter que conviver com o fato de que tu não sente a minha. O pior é ficar com essa mania de falar ‘tu’, sendo que foi você que colocou isso dentro de mim. O pior é que eu ainda sonho contigo. O pior é que eu ainda me importo, ainda choro, ainda quero. O pior, é que eu ainda amo você.