sábado, 16 de fevereiro de 2013

Just sex


A rua abarrotada de gente, e eu praticamente não via nada direito. Tudo borrado, tudo embaçado. &#8220;Tudo culpa da vodca&#8221;, pensei. Não tinha a mínima noção do que estava fazendo, pra onde estava indo. Acho que às vezes isso é bom, ficar sem rumo, indo pra qualquer lugar. Até que um babaca decidiu que eu não estava bem e veio até mim.<br />
- Tá tudo bem, garota?<br />
- Não, tudo péssimo.<br />
- Posso te ajudar?<br />
- Pode, me leva pra tua casa. - <i>mais oferecida, impossível.</i><br />
- Pra minha casa? Mas você nem me conhece, guria.<br />
- E daí?<br />
- Você está bêbada, vai se arrepender depois - disse, cheirando meus lábios.<br />
- Ok senhor &#8216;certinho&#8217;, é só falar que eu não sou gostosa e pronto.<br />
- E quem disse que não é? Incrivelmente gostosa&#8230; - falou, chegando no meu pescoço.<br />
- Então me leva.<br />
- Ok, mas não me venha dizer que eu não avisei.. Como é teu nome?<br />
- Não interessa.<br />
Chegamos enfim no apartamento dele. Lugar bacana, de gente certinha. Ele queria oferecer alguma coisa pra beber, mas eu queria ir direto ao ponto.<i> Comecei a beijá-lo no pescoço, tirar a sua camisa</i>, quando ele interrompeu.<br />
- Tem certeza que quer isso? Me fala pelo menos seu nome, o meu é Mateus.<br />
- <b>Droga, é só sexo</b>. Nem queria saber teu nome. Enfim, o meu é Amanda.<br />
- Ok Amanda, tá tudo bem pra você fazer isso?<br />
- Tá tudo ótimo, <i>tu cheira bem, beija bem e tá de pau duro já</i>. Dá pra fazer isso logo?<br />
Disse isso tirando sua camisa de vez. Desci fazendo um caminho de beijos pela sua barriga e arranquei sua calça quando ele interrompeu novamente.<br />
- Epa, tá muito dominadora, quem manda aqui sou eu agora.<br />
Disse isso já atacando meu peito por cima da blusa, tirando ela, mordendo o sutiã, enfiando a mão pra ver se eu tava quente. E como eu estava quente. Mas o que eu tava fazendo? Loucura, só pode. <b>Ele me jogou na cama, arrancou a minha calcinha com os dentes, encaixou suas pernas em mim e começou a me acariciar</b>. Caralho, que cara mais gostoso, que sexo mais gostoso. Transamos durante a noite inteira, até ficarmos bem suados e cansados. <br />
- Você é gostosa.<br />
- Você é bom no que faz. Mas eu preciso ir. Bom te conhecer, Mateus. <br />
- Não, onde tu vai? É só isso?<br />
- Sim, só sexo lembra? Nada de sentimentos e blablablá. Cansei disso.<br />
- Machucada então?<br />
- Não interessa, já tá entrando demais na minha vida. Não precisa me levar a porta, sei o caminho.<br />
- Espera aí, guria.<br />
Foi quando ele me pegou pela cintura e me beijou absurdamente gostoso. Enlacei as pernas nele e ficamos ali até eu interromper antes de mais uma transa.<br />
- Tchau, Mateus.<br />
Saí pela porta meio afobada, meio de ressaca, querendo ir pra casa. Aí me dei conta de que tinha esquecido meu celular. Voltei pra pegá-lo e perguntei:<br />
- Você não pegou meu número né?<br />
- Quem sabe. Se eu te ligar você descobre.<br /><i>E bateu a porta na minha cara. Cara safado. E gostoso. E bom de cama. E fofo. E mais nada</i>. <b>Só sexo. Ou não</b>.

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